Vivemos
no século XXI, entre frivolidades e fotoshops. Entre viagens como manifestação
de status e selfs de pratos de comida. Nada mais importa do que ser mais que o outro. Nossos governantes
acumulam cada vez mais, e nem se vivessem mil gerações poderiam gastar tudo que acumulam.
São
raros os filhos que sabem o significado de respeito aos pais ou aos professores.
Nossa saúde anda desgastada por causa da indústria alimentícia cheia de
conservantes e dos remédios que nos tem cativos, nos tornamos cada vez mais
dependentes químicos. Adolescentes drogados não são mais tão diferentes, do que
nossos idosos dependentes de drogarias.
O caos é velado em nosso país e nos
escandalizamos com as guerras declaradas de outros. Nossas vontades estão
atreladas aos comerciais que nos deixam cada vez mais robotizados. Vivemos a
geração do usar e jogar fora. O ser único está em extinção.
Quem
ainda tem oitenta e tantos anos pra viver, será que pode supor o próximo século?
Só sei que precisamos de uma Revolução interna, que deve acontecer dentro do
ser, para que nossas necessidades não nos façam sucumbir a falta da natureza
que não teremos e da qual tanto necessitamos.
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